Sobre
Imunoterapia

Tumores são diferentes do resto do corpo e, da mesma forma que o sistema imune consegue identificar uma infecção, ele consegue identificar tumores. Por esse motivo que pessoas que tem o sistema imune enfraquecido (por doenças ou por medicações) têm maior risco de desenvolver tumores.

O problema é que, ao contrario do que acontece com infecções, o sistema imune por si só é incapaz de destruir a maioria dos cânceres. As imunoterapias objetivam estimular as células de defesa a combater tumores.

Como funciona uma imunoterapia para câncer?

As imunoterapias para outras doenças, ou vacinas, se baseiam em injetar algo no corpo que pareça com uma bactéria ou com algo que cause alergia, para treinar o sistema de defesa a reconhecer o problema real quando ele ocorrer.

As imunoterapias para câncer são diferentes. São medicações que fazem com que o sistema imune destrua tumores que ele já reconhece. São em geral endovenosas e, da mesma forma que quimioterapias, são administradas a cada 2, 3 ou 4 semanas, sob a supervisão de um oncologista.

Quais os efeitos colaterais de uma imunoterapia?

Como qualquer tratamento, as imunoterapias têm seus efeitos colaterais. Elas não causam náuseas, perda de cabelo ou risco de infecções, como as quimioterapias convencionais, mas podem gerar inflamações em partes do corpo como:

• Intestino, causando diarreia
• Pulmões, causando tosse
• Pele, causando manchas e coceira
• Articulações, causando dor e inchaço
• Tireoide, causando hiper ou hipotiroidismo

A maioria destes efeitos é leve, facilmente controlável, e temporária.

Eu posso receber uma imunoterapia para o câncer?

Está é uma área que ainda está em desenvolvimento. Hoje em dia, a impressão é de que as imunoterapias funcionam para poucos pacientes mas, quando funcionam, são altamente efetivas.

Embora ainda não seja possível determinar com precisão que paciente responderá, já é possível identificar indivíduos com maior ou menor chance de se beneficiar deste tipo de tratamento. Esta avaliação é feita pelo oncologista clínico.