Cerca de 30% dos pacientes com câncer de pulmão metastático possuem altos níveis de um marcador chamado PD-L1 em suas células tumorais, que pode ser detectado em uma biópsia comum. Nesses indivíduos, um novo imunoterápico chamado pembrolizumabe é melhor do que o tratamento com quimioterapias convencionais e, por isso, ele foi recentemente aprovado no Brasil.
A aprovação se baseia no estudo KEYNOTE-024 (N Engl J Med 2016;375:1823-1833). Nele, 305 pacientes com altas taxas de PD-L1 foram tratados com quimioterapia convencional ou com pembrolizumabe. Pacientes tratados com o imunoterápico tiveram maiores taxas de redução do tumor (45% vs 28%) e seguiram com a doença controlada por mais tempo (10 vs 6 meses), além de terem menos efeitos colaterais.
A aprovação se baseia no estudo KEYNOTE-024 (N Engl J Med 2016;375:1823-1833). Nele, 305 pacientes com altas taxas de PD-L1 foram tratados com quimioterapia convencional ou com pembrolizumabe. Pacientes tratados com o imunoterápico tiveram maiores taxas de redução do tumor (45% vs 28%) e seguiram com a doença controlada por mais tempo (10 vs 6 meses), além de terem menos efeitos colaterais.
Mais informações no site: 10.1056/NEJMoa1606774
Médico oncologista formado pelo MD Anderson Cancer Center e especialista em tumores de pulmão e do trato digestivo, membro do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein.
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